Tecnicamente, a química é o estudo da matéria, mas prefiro vê-la como o
estudo da mudança. Os elétrons mudam seus níveis de energia. Moléculas
mudam suas ligações. Elementos se combinam e se transformam em
compostos. Mas isso é tudo na vida, certo? É a constante, é o ciclo. É
solução, dissolução, infinitamente. É o crescimento, então, a
decadência, depois, a transformação. É fascinante, realmente.”
A história da evolução da química
O homem pré-histórico, por tentativas e erros, descobriu como lascar a pedra como construir armas e algo muito importante na história da matéria - o fogo - através do atrito entre pedaços de madeira.
Na história da química, foram também importantes, as descobertas de alguns metais, milhares de anos antes de Cristo. O ouro, que deve ter sido encontrado na forma de pepitas, o cobre, talvez livre ou chamando a atenção por sua cor quando alguma fogueira foi produzida em
local onde havia o seu minério. De qualquer forma, aproximadamente 3000 a.C. o ser humano conhecia o chumbo, o cobre, o bronze (obtido da fusão do estanho com o cobre). O ferro, talvezconhecido através da queda de meteoritos, já era utilizado pelo hititas, 1500 a.C.
Enfim, as civilizações antigas desenvolveram a metalurgia e obtiveram o vinho, a cerveja, o vidro e uma série de outros materiais, sem se preocupar por que tais fenômenos ocorriam. Apesar disso, a contribuição das civilizações anteriores à Era Cristã não pode ser desprezada, pois foram conquistas importantes para desenvolvimento da ciência moderna.
A Teoria dos Quatro Elementos
A curiosidade dos filósofos gregos sobre a natureza levou-os a refletir e debater a respeito da constituição da matéria.
Tales, ao perceber que a água poderia existir na forma líquida, sólida e gasosa, propôs, quase 600 anos a.C., que todo o universo era formado por água. Posteriormente, outro grego sugeriu ser o ar a base de tudo que existia sobre a Terra. No século V a.C. Heráclito supôs ser o fogo a base de tudo que existia.
Unindo estas três idéias e acrescentando a terra, Empédocles formulou a Teoria dos Quatro Elementos, segundo a qual ar, água, fogo e terra poderiam unir-se graças ao amor e desunir graças a força do ódio.
Dentre todas as concepções gregas sobre a matéria, a mais lembrada, já que foi retomada 24 séculos mais tarde, é a de Leucipo, defendida também pelo filósofo Demócrito. Segundo eles, a matéria seria formada por diminutas partículas, que não poderiam sofrer qualquer tipo de divisão, os átomos.
Pouco depois, Aristóteles, filósofo que teve grande liderança, criticou a filosofia atomista e complementou a Teoria dos Quatro Elementos. Segundo ele, qualquer um desses elementos poderiam ser transformados em outro, já que os quatro eram constituídos de algo em comum. Aristóteles defendeu muitas idéias que provavelmente atrasaram o desenvolvimento da Química e da Física em especial.
Apesar dos filósofos gregos terem sido os primeiros a se preocuparem com a composição da matéria, não se pode dizer que eles fizeram um trabalho científico, uma vez que ele era totalmente desvinculado da parte experimental.
Os Alquimistas e a Alquimia
No "atraso" representado pelas idéias de Aristóteles inspirou-se a Alquimia. Já que havia uma matéria comum aos quatro elementos e que bastava mudá-la, começaram eles buscar a pedra filosofal, capaz de transformar qualquer metal em ouro, e o elixir da vida, que teria como propriedade a capacidade de tornar-nos imortais.
Os Alquimistas, desde o início da Era Cristã até o século XVII, com sua busca incansável para obter a pedra filosofal e o elixir da vida, um misto de ciência com muito misticismo, foram muito importantes para a química moderna. Foram eles que legaram à ciência moderna a descoberta de muitas substâncias, além de instrumentos de laboratório e algumas técnicas das quais se velaram cientistas do século XVII.
Eles deixaram receitas sobre obtenção de pólvora, de alguns ácidos, bases e sais, do álcool através da destilação do vinho. Supõe-se que os elementos arsênio, antimônio, bismuto, fósforo e zinco também foram obtidos por eles. Talvez os principais legados dos alquimistas sejam a técnica e a aparelhagem utilizadas. Eles desenvolveram destilações, cristalizações, aparelhos para refinar metais e obter ligas (metalurgia), enfim, foram os autores das práticas de laboratório.
A Química Moderna
Robert Boyle é considerado por muitos o iniciador da Química Moderna, em meados do século XVII. No período da química moderna, Boyle conseguiu obter o fósforo branco a partir da urina (o fósforo já tinha sido obtido por um alquimista que descrevera seu brilho e sua capacidade de inflamar). Foi a partir de uma série de experimentos que Boyle conseguiu repetir o feito do alquimista e reconhecer o fósforo como elemento.
Em decorrência da postura e dos procedimentos utilizados nas ciências, busca-se um aperfeiçoamento constante. A química, como qualquer ciência moderna, procura explicações através da construção de modelos para justificar fatos experimentais. Hoje, muitos cientistas consideram Lavoisier, que viveu no século XVIII, o grande iniciador da química experimental.
Fonte: A maior parte do texto acima foi transcrita do livro Química Geral e Inorgânica, Volume 1, Autora: Vera Lúcia Duarte de Novais, Editora: Editora Atual Ltda. Todos os direitos reservados.
Por: Rosana Gonçalves Dias
SENSACIONAL : Museu Virtual da Química
Relações da Química com o Meio Ambiente
Química é Vida
Quando uma folha de árvore é exposta à luz do sol e é iniciado o processo da fotossíntese, o que está ocorrendo é química. Quando o nosso cérebro processa milhões de informações para comandar nossos movimentos, nossas emoções ou nossas ações, o que está ocorrendo é química. Para saber mais sobre a química que está a seu lado todos os dias, abra o link abaixo e escolha uma das situações para você analisar e pesquisar sobre o que aprendeu. Registre tudo no caderno
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As substâncias são continuamente transformadas durante a composição e a decomposição da matéria orgânica, sem escapar da biosfera. Elas são recicláveis.
Circulação na natureza de substâncias essenciais para a manutenção e reprodução dos organismos vivos. Os principais ciclos são os do carbono, átomos de carbono se incorporam em compostos orgânicos através da fotossíntese (absorvido na forma de nitratos por plantas comidas por animais, produzindo excreção de nitrato, que volta ao solo), da água (evaporação, à chuva, e assim por diante), do oxigênio, e do fósforo.
Os caminhos percorridos ciclicamente entre o meio abiótico e o biótico pela água e pelos elementos químicos carbono, oxigênio e nitrogênio constituem os ciclos biogeoquímicos.
Observe os esquemas dos Ciclos Biogeoquímicos:
Observe os esquemas dos Ciclos Biogeoquímicos:
Agora assista os vídeos para compreender melhor:
Carbono, Oxigênio e Água
Nitrogênio
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Para estudar, questões de PROVA
A QUÍMICA DO DIA A DIA
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ATIVIDADE SOBRE DROGAS - WEBQUEST
Diga Não às Drogas e Sim à Vida!
INTRODUÇÃO
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Estudar sobre drogas é importante porque milhares de jovens estão destruindo a
sua própria Vida. Muitos começam a usar as Drogas desde cedo (na
infância), não aproveitam sua vida de forma qualitativa e acabam fazendo
besteiras como por exemplo: roubam dentro de sua própria casa para
comprar drogas e manter seus vícios. Portanto, mensagem
principal desta atividade é a de levar a conscientização à juventude de que se deve dizer
não às drogas e sim à vida!
Diga Não às Drogas e Sim à Vida!
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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE DROGAS
DROGAS E SEUS EFEITOS NO CORPO
DROGAS E SEUS EFEITOS NO CORPO
1. O que é DROGA?
Droga é atualmente definida pela medicina como “qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento”.
Existem drogas naturais, obtidas por meio de determinadas plantas, animais e alguns minerais, e drogas sintéticas,fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. As drogas também podem ser classificadas comolícitas e ilícitas. Lícitas quando o uso é permitido por lei e aceito pela sociedade; ilícitas quando o uso é proibido por lei.
No senso comum, o termo droga está associado às substâncias proibidas, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, que causam mudanças nas funções, sensações, humor e comportamento da pessoa, como a maconha, a cocaína e ocrack. Porém, do ponto de vista da saúde, muitas substâncias lícitas podem ser igualmente ou até mais perigosas, como, por exemplo, o álcool e o tabaco.
2. O que são drogas psicotrópicas?
As drogas psicotrópicas são um tipo específico de droga. Estas, geralmente, têm maior potencial para o uso indevido e abuso, pois atuam sobre nosso cérebro, alterando de alguma maneira nosso psiquismo, podendo deprimir, estimular ou perturbar a atividade do sistema nervoso central (SNC). As pessoas utilizam as drogas psicotrópicas para produzir mudanças nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional.
As alterações causadas por essas substâncias variam de acordo com as características do usuário; da droga utilizada e da quantidade ingerida; do efeito esperado da droga; e das circunstâncias em que ela é consumida.
3. O que são drogas DEPRESSORAS do sistema nervoso central?
São drogas que diminuem a atividade mental. Afetam o cérebro fazendo com que funcione de forma mais lenta.
4. O que são drogas ESTIMULANTES do sistema nervoso central?
São drogas que aumentam a atividade mental. Afetam o cérebro fazendo com que funcione de forma mais acelerada.
5. O que são drogas PERTURBADORAS do sistema nervoso central?
São drogas que alteram a percepção e provocam distúrbios no funcionamento do cérebro, fazendo com que ele passe a trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. São também conhecidas como drogas alucinógenas.
6. Qual a classificação das drogas mais conhecidas em relação aos seus efeitos no cérebro?
DEPRESSORAS
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ESTIMULANTES
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PERTURBADORAS
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Álcool
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Tabaco (nicotina)
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Êxtase
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Tranquilizantes e ansiolíticos
(benzodiazepínicos)
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Cocaína (pasta de coca; merla; crack)
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Maconha
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Calmantes e sedativos (barbitúricos)
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Anfetaminas
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Cogumelos psilocibinos
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Ópio e derivados (heroína; morfina; codeína)
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Êxtase (droga estimulante e perturbadora)
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Mescalina (cactos)
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Inalantes e solventes
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DMT (jurema, caapi, chacrona)
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LSD-25 (ácido)
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7. O que é compulsão para o consumo de drogas ou “fissura”?
Refere-se à experiência de um desejo incontrolável de consumir a substância. O indivíduo imagina-se incapaz de colocar barreiras a tal desejo e sempre acaba consumindo.
8. O que é tolerância à droga?
É a necessidade de doses cada vez maiores da droga para alcançar os efeitos originalmente obtidos com doses mais baixas. Isso ocorre porque o organismo se habitua e se adapta à presença da droga no corpo.
9. O que é síndrome de abstinência?
É o surgimento de sinais e sintomas físicos desagradáveis de intensidades variáveis que aparecem quando o usuário para ou reduz abruptamente o consumo da droga.
10. O que é dependência?
É quando a pessoa não consegue parar de consumir a droga, porque o organismo acostumou-se com a substância e sua ausência provoca sintomas físicos aversivos (síndrome da abstinência), ou porque a pessoa acostumou-se a viver sob os efeitos da droga, sentindo um grande impulso de usá-la com frequência (fissura).
Existem duas formas principais em que a dependência se apresenta: a física e a psicológica.
- Dependência física: caracteriza-se pela presença de sintomas e sinais físicos que aparecem quando o indivíduo para de tomar a droga ou diminui bruscamente o seu uso, ou seja, quando o indivíduo apresenta a síndrome de abstinência. Os sinais e sintomas de abstinência dependem do tipo de substância utilizada e aparecem algumas horas ou dias depois que ela foi consumida pela última vez.
- Dependência psicológica: corresponde a um estado de mal-estar e desconforto que surge quando o dependente interrompe o uso da droga. Os sintomas mais comuns são: busca compulsiva pela droga ou fissura; ansiedade; sensação de vazio; e dificuldade de concentração.
11. Por que as pessoas fazem uso ou experimentam drogas que trazem prejuízos a sua saúde?
O interesse da pessoa que se droga geralmente é a busca pelo prazer ou a fuga de seus problemas. As pessoas se drogam porque desfrutam de uma sensação passageira de bem estar dada pela droga psicoativa.
Quase todas as drogas psicotrópicas induzem a liberação em maior ou menor grau dos neurotransmissores que atuam nos locais do cérebro que geram sensações de prazer, como, por exemplo, a serotonina e a dopamina. O problema é que a sensação passageira de prazer é seguida da necessidade de mais prazer, pois há um desequilíbrio neuroquímico induzido, causando a dependência psicológica e/ou física.
Depois de estabelecida a dependência, a saúde da pessoa, aliás, tudo fica em segundo plano. A necessidade de consumir a droga se torna a prioridade na vida da pessoa. Por isso a prevenção do uso de drogas é de suma importância.
12. Quais os efeitos do uso indevido do álcool?
ÁLCOOL (Etanol)
Exemplos: cerveja, vinho, uísque, vodca, licor, etc.
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EFEITOS IMEDIATOS
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EFEITOS DO USO CONTINUADO
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- Diminuição da ansiedade
- Redução da tensão muscular
- Desinibição psicológica
- Indução do sono
- Falta de coordenação motora
- Desequilíbrio
- Propensão a comportamentos de risco
- Baixa da pressão arterial
- Diminuição dos batimentos cardíacos
- Possível parada respiratória
- Coma alcoólico
- Morte
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- Cânceres
- Doenças cardiovasculares
- Impotência ou frigidez sexual
- Amnésia
- Diplopia (visão dupla)
- Doenças do fígado (cirrose hepática)
- Labilidade emocional (mudanças bruscas de humor e instabilidade emocional)
- Agressividade
- Demência irreversível devido à destruição de células cerebrais
- Morte
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13. Quais os efeitos do uso indevido dos ansiolíticos e tranquilizantes?
ANSIOLÍTICOS E TRANQUILIZANTES
Exemplos: diazepam, bromazepam, clobazam, clorazepam, estazolam, flurazepam, flunitrazepam, lorazepam, nitrazepam, buspirona, etc.
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EFEITOS IMEDIATOS
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EFEITOS DO USO CONTINUADO
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- Diminuição da ansiedade
- Redução da tensão muscular
- Desinibição psicológica
- Indução do sono
- Redução do estado de alerta
- Falta de coordenação motora
- Diminuição da capacidade de concentração
- Baixa da pressão arterial
- Diminuição dos batimentos cardíacos
- Possível parada respiratória
- Coma
- Morte
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- Emagrecimento
- Aumento da ansiedade
- Irritabilidade
- Agressividade
- Labilidade emocional (mudanças bruscas no humor e instabilidade emocional)
- Depressão com risco de suicídio
- Morte
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14. Quais os efeitos do uso indevido do tabaco (nicotina)?
TABACO (NICOTINA)
Exemplos: cigarros, charutos, cachimbos, rapé, fumo de corda
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EFEITOS IMEDIATOS
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EFEITOS DO USO CONTINUADO
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- Diminuição da ansiedade
- Relaxamento psicológico
- Aumento da concentração
- Aumento dos batimentos cardíacos
- Hipertensão arterial
- Tosse
- Problemas cardíacos e vasculares graves
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- Doenças pulmonares (enfisema, bronquite crônica, pneumonia)
- Cânceres de vários tipos (em especial do pulmão, oral, do esôfago, leucemia...)
- Doenças vasculares (enfarte do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, aneurismas)
- Gangrena dos membros
- Impotência sexual
- Cataratas
- Morte
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15. Quais os efeitos do uso da cocaína?
COCAÍNA
Exemplos:
Cloridrato de cocaína: conhecido também como “pó”, “farinha”, “neve” ou “branquinha”.
Merla: conhecido também como “mela”, “mel” ou “melado”.
Crack: chamada popularmente de “pedra”.Pasta de coca: fumada em cigarros chamados “basukos”.
Chá de coca
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EFEITOS IMEDIATOS
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EFEITOS DO USO CONTINUADO
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- Euforia e energia momentânea
- Aumento momentâneo da concentração e memorização
- Diminuição do cansaço e do sono
- Diminuição da fome e da sede
- Diminuição da sensação de frio
- Aumento dos comportamentos de risco
- Paranoia
- Agressividade
- Delírios e alucinações
- Irritabilidade
- Tremores
- Morte
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- Perfuração do septo nasal
- Doenças pulmonares (enfisema, irritação dos brônquios, pneumonia)
- Cânceres
- Doenças vasculares (enfarte do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, aneurismas)
- Degeneração irreversível dos músculos esqueléticos
- Prejuízo da visão
- Contágio de doenças infecciosas (HIV/Aids, hepatite, outras doenças sexualmente transmissíveis, etc.)
- Lesões cerebrais
- Desenvolvimento de doenças psiquiátricas graves
- Morte
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16. Quais os efeitos do uso indevido das anfetaminas?
ANFETAMINAS
Exemplos: dietilpropiona ou anfepramona, fenproporex, mazindol, metanfetamina, metilfenidato, etc.
Também conhecidas como “rebites” ou “bola”
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EFEITOS IMEDIATOS
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EFEITOS DO USO CONTINUADO
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- Euforia e energia momentânea
- Aumento momentâneo da concentração e memorização
- Aumento da força muscular
- Diminuição do cansaço e do sono
- Diminuição da fome e da sede
- Boca seca
- Sudorese
- Hipertensão arterial
- Arritmias cardíacas
- Irritabilidade
- Agressividade
- Tremores
- Convulsões
- Insônia
- Ansiedade
- Morte
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- Emagrecimento
- Irritabilidade
- Delírios paranoides (sensação de estar sendo perseguido)
- Psicose anfetamínica
- Doenças vasculares (enfarte do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, aneurismas)
- Prejuízo da visão
- Doenças endócrinas
- Degeneração das células do cérebro
- Morte
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17. Quais os efeitos do uso da Maconha (THC)?
MACONHA (THC)
Exemplos de nomes populares: cannabis, marijuana, bangh, ganja, diamba, erva, entre outros.
Versões mais concentradas da maconha são: o haxixe, e o óleo de hash.
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EFEITOS IMEDIATOS
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EFEITOS DO USO CONTINUADO
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- Diminuição da ansiedade
- Sensação de bem-estar momentânea
- Desinibição psicológica
- Vontade de rir
- Aumento da capacidade de fantasiar
- Percepção da realidade mais intensa (cores e sons mais distintos)
- Sono
- Fome (larica)
- Boca seca
- Dificuldade em pensar e resolver problemas
- Comprometimento do aprendizado
- Distorção perceptual
- Falta de coordenação motora
- Reações de ansiedade e pânico intenso (paradoxalmente, em fumantes experientes)
- Agressividade
- Alucinações
- Morte
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- Desencadeamento de doença mental (psicose, esquizofrenia, depressão) em indivíduos com predisposição.
- Síndrome "amotivacional" (falta de motivação para tudo)
- Doenças cardiológicas (enfarte do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, aneurismas)
- Doenças pulmonares
- Diminuição da testosterona (infertilidade)
- Cânceres
- Perda da memória
- Morte
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18. Quais são as ações preventivas possíveis para o uso indevido de drogas?
As ações preventivas são intervenções orientadas a evitar o surgimento de doenças, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. As ações baseiam-se no conhecimento das causas das doenças, do número de pessoas que ela atinge na população e das consequências específicas das doenças na vida dos indivíduos.
Quando falamos em prevenir o abuso de drogas, nos referimos a tudo o que pode ser feito para evitar, impedir, retardar, reduzir ou minimizar o uso, abuso ou a dependência das substâncias e os prejuízos que estas poderão produzir.
As ações possíveis começam com a prevenção de ocorrência de novos casos de uso abusivo ou até mesmo do primeiro uso, usando intervenções como: divulgação de informações e a criação e o fortalecimento dos fatores de proteção, que tem como foco incentivar os hábitos saudáveis; oferecer alternativas esportivas e culturais; modificar o ambiente no qual o usuário de drogas está inserido; enriquecer as condições e práticas educacionais, etc.
Outro nível de ação procura evitar a ocorrência de complicações para as pessoas que já fazem uso indevido de drogas. Essas ações buscam sensibilizar as pessoas a respeito dos riscos, favorecendo a mudança de comportamento através do aprendizado de novas atitudes e escolhas mais responsáveis. Além disso, existem as intervenções que procuram evitar prejuízos adicionais e/ou reintegrar à sociedade os indivíduos com problemas sérios. Estas buscam melhorar a qualidade de vida dos usuários junto à família, ao trabalho e à comunidade de uma forma geral e envolvem identificar e cuidar de casos emergenciais (como a síndrome de abstinência, a overdose, as tentativas de suicídio, etc.), assim como a assistência aos pacientes portadores de problemas que necessitam encaminhamento (hepatite, Aids, cirrose, entre outros).
19. Quais os principais fatores de proteção para prevenir o uso indevido de drogas?
Os fatores de proteção referem-se a tudo aquilo que diminui a probabilidade do uso indevido de drogas. Por exemplo:
- Existência de um projeto de vida com metas realistas;
- Valores morais sólidos;
- Religiosidade;
- Modelos sociais que promovam a saúde;
- Família estruturada;
- Satisfação no trabalho;
- Informações adequadas sobre as drogas e seus efeitos no organismo;
- Bom suporte social;
- Prática de atividade esportiva;
- Vida pessoal enriquecida com atividades culturais e de lazer.
20. Quais os principais fatores de risco para o uso indevido de drogas?
Os fatores de risco são circunstâncias e características pessoais, ambientais ou relacionadas à droga, que aumentam a probabilidade de o indivíduo fazer uso indevido dela. Como por exemplo:
- Presença de transtornos mentais como depressão e ansiedade;
- Facilidade de acesso à droga;
- Baixo poder aquisitivo;
- Modelos sociais que aprovam ou incentivam o uso de drogas;
- Influência de grupos;
- Falta de informações adequadas sobre as drogas e seus efeitos;
- Violência doméstica;
- Estímulo ao uso pela mídia por meio de publicidade (no caso das drogas lícitas).
21. Quais os principais fatores que levam um adolescente ao uso indevido de drogas?
Quando falamos em adolescentes e drogas, torna-se relevante o questionamento sobre os motivos que levam um jovem a se drogar e outro não, mesmo que ambos tenham sido orientados e acompanhados desde cedo sobre este assunto. Vários fatores estão envolvidos neste processo e não se sabe se existe um fator mais importante que o outro. O que se sabe é que o trabalho preventivo dos pais é muito mais eficiente do que buscar tratamento após o problema estiver instalado.
Segundo Tania Zagury em seu livro “O Adolescente por Ele Mesmo”, os principais fatores que influenciam no uso de drogas são:
- Características Pessoais – as características individuais influenciam a maneira pela qual cada um percebe e interpreta os acontecimentos a sua volta; isto acontece em qualquer etapa da vida, seja na infância, na adolescência ou na vida adulta. A forma de solucionar os problemas é diferente para cada pessoa: algumas preferem brigar e tentar encontrar uma solução, enquanto outras buscam fugir da situação, muitas vezes se refugiando no uso de substâncias que as ajudarão e se alienarem do problema, como as drogas.
- O meio em que vive – ações positivas dentro da família podem minimizar as características negativas ou aperfeiçoar as potencialidades de cada indivíduo; em contrapartida, ações negativas podem levar a problemas sérios, principalmente na adolescência, onde o jovem é muito influenciado pelo grupo social. Quanto mais cedo o jovem for levado a assumir responsabilidades, a cooperar, a ser solidário, a ter objetivos de vida e a ser independente, maiores as chances de ele tornar-se uma pessoa íntegra e produtiva. Adolescentes precisam deengajamento e objetivos. A inércia, a ociosidade e a certeza que terão tudo o que querem sem esforço próprio é o caminho mais rápido para o desânimo e o adoecimento.
- O grupo, a escola e os locais que frequenta - o grupo ganha uma importância muito grande na adolescência. Entretanto, o jovem que experimentou relações familiares harmoniosas sofrerá menos influência do grupo. Ele pode até experimentar um cigarro de maconha ou uma droga mais pesada em uma festa (o que não é incomum), mas não passará disso, pois terá condições de dizer não sem medo de ser criticado ou excluído pelo grupo. Em relação à escola, sabe-se que quanto maior o nível educacional da pessoa, maior será seu conhecimento, sua consciência e seu senso crítico sobre as situações que lhes são favoráveis ou não.
Sugestões de filmes sobre drogas:
- DESPEDIDA EM LAS VEGAS - 1996
- TRAINSPOTTING - SEM LIMITES - 1996
- O INFORMANTE - 1999
- TRAFFIC - 2000
- CAZUZA - O TEMPO NÃO PÁRA - 2004
- Meu Nome não é Johnny - 2008
- Eu Cristiane F., 13 anos, drogada e prostituída – 1981
- Réquiem para um Sonho - 2000
- Blow - 2001
- Maria Cheia de Graça - 2004
- Bicho de Sete Cabeças - 2001
- Paraísos artificiais - 2012
Sugestões de Leitura:
BRIGGS, D. C. (2000). A Auto-Estima do seu Filho. São Paulo: Martins Fontes.
Lambert, M. S. (2001). Drogas – Mitos e Realidade. Rio de Janeiro: MEDSI Editora Médica e Científica Ltda.
SENAD (2004). Livreto Informativo sobre Drogas Psicotrópicas. UNIFESP: Escola Paulista de Medicina, SENAD: Secretaria Nacional Antidrogas, CEBRID: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Brasília-DF.
SENAD (2008). Prevenção ao uso de álcool e outras drogas no ambiente de trabalho: conhecer para ajudar. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas: Serviço Social da Indústria.
SENAD (2010). Drogas: Cartilha para pais de crianças. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Brasília, DF.
SENAD (2010). Drogas: Cartilha para pais de adolescentes. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Brasília, DF.
TIBA, I. (1996). Disciplina, Limite na Medida Certa. São Paulo: Editora Gente.
TIBA, I. (2000). 123 Respostas Sobre Drogas. São Paulo: Editora Scipione.
ZAGURY, T. (1996). O Adolescente por Ele Mesmo. Rio de Janeiro: Editora Record.
ZAGURY, T. (2001). Limites sem Trauma. Rio de Janeiro: Editora Record.
LEMBRANDO QUE O NOSSO FOCO É SOBRE O USO DAS DROGAS LÍCITAS, NO BRASIL, EM SEU CADERNO CONSTRUA UMA TABELA ORGANIZANDO QUAIS SÃO ELAS E SEUS EFEITOS NO ORGANISMO HUMANO:
Drogas Lícitas: Álcool, Tabaco, Medicamentos
OBS: A atividade
Drogas Lícitas: Álcool, Tabaco, Medicamentos
OBS: A atividade
Ações
BOAS IDÉIAS... BOAS NOTAS
CONSTRUINDO UMA MAQUETE DO ÁTOMO
MODELOS: DALTON,THOMSON E BORH
Queridos alunos do 9º ano A, observem os exemplos de maquete do átomo escolha o que mais lhe agrada e mãos a obra, o trabalho é em grupo (5 alunos),
CONSTRUINDO UMA MAQUETE DO ÁTOMO
MODELOS: DALTON,THOMSON E BORH
Queridos alunos do 9º ano A, observem os exemplos de maquete do átomo escolha o que mais lhe agrada e mãos a obra, o trabalho é em grupo (5 alunos),
Mais idéias: https://www.youtube.com/watch?v=I1gtDesEruQ
NOTA MÍNIMA PRA QUEM ENTREGAR A MAQUETE NO PRAZO É 6,0E A NOTA MÁXIMA É 10,0.
Trabalhos que não forem construídos em forma de MAQUETE não serão aceitos.
Utilize material alternativo, recicláveis pois estes não terão custo financeiro.
O PRAZO PARA ENTREGA TERMINA JUNTO A PROVA BIMESTRAL.
Trabalhos que não forem construídos em forma de MAQUETE não serão aceitos.
Utilize material alternativo, recicláveis pois estes não terão custo financeiro.
O PRAZO PARA ENTREGA TERMINA JUNTO A PROVA BIMESTRAL.
Tabela Periódica
História da Tabela Periódica
A tabela periódica dos elementos químicos é reconhecida e adotada internacionalmente e segue os padrões da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). Ela é uma tabela que dispõe os elementos de forma sistemática, em função de suas propriedades.
Dimitri Ivanovich Mendeleiev é um químico russo considerado o inventor da tabela periódica. Ele iniciou seus estudos sobre a sistematização dos elementos de acordo com as propriedades em 1860.
Nessa época, os cientistas já sabiam que cada elemento químico possuía diferentes massas atômicas e que poderiam ser organizadas em ordem crescente dessas massas, só não conseguiam formular um modelo para representá-los. Ele se apoiou e estudou as tentativas dos outros cientistas que o antecederam e começou a escrever os elementos de acordo com as propriedades químicas de cada um.
Enquanto escrevia um livro de química inorgânica, organizou os elementos na forma de uma tabela. Ele criou uma carta para cada um dos 63 elementos que eram conhecidos naquela época, e cada carta tinha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Organizou as cartas em ordem crescente de suas massas atômicas, e agrupou-as em elementos de propriedades semelhantes, formando a tabela periódica.
Mesmo assim, o modelo criado possuía alguns erros que não passaram despercebidos pela comunidade científica e outros cientistas complementaram os estudos e corrigiram os erros da tabela periódica.
O Estudo dos Elementos Químicos
Anteriormente a criação de Mendeleiev, haviam elementos conhecidos desde a antiguidade como a prata, o chumbo, o ouro e o cobre, mas somente em 1669, com os estudos de Henning Brand, o elemento fósforo, por exemplo, foi reconhecido como um elemento da tabela periódica. Após isso, outros elementos foram encontrados na natureza. A partir daí, houve a necessidade de organização e diversos cientistas tentaram formular um sistema que organizava os elementos químicos.
O primeiro cientista a tentar organizar esses elementos foi o físico e químico inglês John Dalton. No século XIX, os valores das massas atômicas já tinham sido definidos de acordo com valores aproximados. Ele selecionou e organizou os elementos em ordem crescente de acordo com a massa atômica de cada um que ele havia calculado, descrevendo suas propriedades e compostos.
A descrição ficou incoerente, pois elementos semelhantes ficaram longes um do outro, sem contar que Dalton utilizou um método que tornava o número da massa atômica duvidosa.
No ano de 1829, o químico alemão Johann Wolfgang Döbereiner definiu a organização dos elementos de acordo com um mesmo critério. Ele percebeu que elementos como o bário, estrôncio e cálcio que formam uma tríade, tem uma característica em comum: a massa do átomo de estrôncio corresponde à média dos valores das massas atômicas dos outros dois elementos. Ele pôde verificar isso em outro grupo de elementos, exceto no grupo de metais que não podiam ser agrupados em tríades. Seus experimentos não foram interessantes para a comunidade científica da época.
Em 1862, Alexandre Chancourtois, um geólogo francês apresentou o modelo chamado parafuso telúrico. Ele organizou os elementos em ordem crescente de massas atômicas de acordo com um parafuso. Ele pegou um cilindro e o dividiu em 16 faixas de linhas verticais e inseriu os elementos com propriedades semelhantes um sob os outros em ordem crescente. O único problema do modelo era que apesar de alguns elementos estarem na posição certa possuíam propriedades diferentes.
Outro cientista a propor um modelo para a tabela periódica foi John Alexander Newlands, um químico inglês que foi inspirado pelas notas musicais. Na sequência de sete notas musicais (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si) que se iniciam com DÓ, a oitava nota é o Dó que se repete juntamente com essa sequência. Em 1864, ele enfileirou os elementos químicos que já eram conhecidos na época em linhas horizontais, sendo que em cada linha haviam sete elementos, sempre em ordem crescente de massas atômicas. Quando terminava a linha o primeiro elemento de cada uma era o oitavo em relação a linha anterior. Seu modelo foi nomeado de Lei das Oitavas.
Esse modelo só era coerente até o elemento cálcio, os outros elementos após ele não eram aplicados a sua regra. Por ter atribuído as notas, ele foi desprezado pela Sociedade Química de Londres. Mesmo assim, ele contribuiu para a noção de periodicidade da tabela.
Antes de Mendeleiev publicar a proposta de sua classificação dos elementos, em 1864, o químico alemão Julius Lothar Meyer havia proposto um modelo bem parecido com o dele, mas este havia demorado para publicar, pois revisava muito os resultados e acabou perdendo os créditos pela descoberta.
As descobertas após Mendeleiev
Entendendo a Tabela Periódica
A tabela é dividida de acordo com a natureza do elemento:
Períodos: São as linhas horizontais da tabela, ao todo existem 7 períodos.
Famílias / Grupos: São as linhas verticais da tabela, e atualmente possui 18 famílias.
Os dois períodos que ficam separados da tabela, são os elementos de transição interna, os Lantanídeos e Actinídeos.
Simbologia: o símbolo é a letra inicial maiúscula do elemento em Latim, e as vezes é seguida de uma segunda letra minúscula, mas só quando necessário, por exemplo, quando já existe um elemento que utiliza a mesma letra maiúscula.
Famílias da Tabela Periódica
As famílias ou grupos são as linhas verticais presentes na tabela periódica. Recomendam-se que essas famílias sejam numeradas apenas de 1 a 18, da esquerda para a direita.
Os elementos que estão na mesma coluna vertical são identificados como da mesma família. Assim, eles possuem propriedades periódicas químicas e físicas equivalentes. Assim, esses elementos são organizados no mesmo grupo porque possuem as mesmas configurações de elétrons na camada de valência (última camada).
As famílias são numeradas, iniciando-se pelo número 1A e vai até o 0 ou 8A (18). Além das famílias numeradas existe uma classificada com a letra B. Na tabela periódica os elementos podem se classificados também como Metais, Não-Metais e Semi-Metais e cada família faz parte de um desses grupos. Suas famílias são:
Famílias
Nome da Família
Família 1A ou Grupo 1
Metais Alcalinos
Família 2A ou Grupo 2
Metais Alcalino-Terrosos
Família B
Metais de Transição
Família 3A ou Grupo 3
Família do Boro
Família 4A ou Grupo 4
Família do Carbono
Família 5A ou Grupo 5
Família do Nitrogênio
Família 6A ou Grupo 6
Calcogênios
Família 7A ou Grupo 7
Halogênios
Família 0A/8A ou Grupo 18
Gases Nobres
Os Metais são elementos que conduzem eletricidade e calor e em condições ambientes podem ser encontrados na forma sólida.
Os Semi-Metais são elementos que possuem características de metais e não metais e podem ser chamados de metalóides.
Os Não-Metais ou Ametais são mau condutores de calor e eletricidade.
As últimas linhas da tabela periódica, estão os lantanídeos e os actinídeos, que fazem parte dos metais de transição interna.
Veja abaixo a descrição de cada grupo da tabela periódica:
Metais Alcalinos
É a primeira família da tabela periódica, formada pelos metais Lítio (Li), Sódio (Na), Potássio (K), Rubídio (Rb), Frâncio (Fr) e Césio (Cs). O hidrogênio não faz parte dessa família e somente é classificado como um não-metal.
As características mais importantes dos elementos dessa família são a lleveza, a reatividade, moleza e eletropositividade. Os metais reagem rapidamente com a água formando hidróxidos, que são substâncias alcalinas que liberam hidrogênio. No contato com o oxigênio eles produzem óxidos.
Metais Alcalinos-Terrosos
É a segunda família da tabela periódica e é composta pelos seguintes elementos Berílio (Be), Bário (Ba), Radio (Ra),Estrôncio (Sr), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg). Essa família recebeu esse nome pois os seus óxidos eram chamados de terras.
s principais características desses elementos é que eles são leves, coloridos, moles e sólidos. Quando entram em contato com a água também reagem rapidamente formando hidróxidos. Quando reagem com a família dos Halogênios formam sais iônicos.
Metais de Transição
São representados na tabela periódica pelo grupo B. Os elementos que fazem parte do grupo dos Lantanídeos e os Actinídeos são considerados metais de transição interna, apesar de alguns livros não o classificarem nessa categoria por causa de suas propriedades físicas e químicas.
As propriedades químicas de um elemento vão depender de onde estão localizados os seus elétrons, nos níveis de energia mais externos. Esses metais são duros e possuem um alto ponto de ebulição e fusão. São bom condutores de calor e eletricidade. Podem formar ligas entre si.
Lantanídeos (lantanoides) – o nome desse grupo é proveniente de seu primeiro elemento chamado de lantânio (La). Eles são representados por um conjunto de elementos químicos do 6º período da tabela periódica. São conhecidos pelo nome de terras raras por serem encontrados na forma de óxidos. Esses são elementos de transição interna, assim como os actinídeos e possuem 15 elementos. Eles podem ser encontrados na crosta terrestre em minerais.
Actenídeos (actinoides) – o nome desse grupo faz referência ao primeiro elemento dessa série conhecido como Actínio (Ac). Esse grupo faz parte do 7º período da tabela periódica e é formado por 15 elementos químicos. Assim como os lantanídios são considerados metais de transição interna. Apresentam características comuns, possuem um ciclo de vida curto e todos os seus isótopos transmitem radioatividade.
Família do Boro
São chamados também de aluminóides e são semi-metais. Os elementos que fazem parte dessa família são o Alumínio (Al), o Boro (B), o Índio (In), o Tálio (Ti), o Gálio (Ga) e o Uruntrio (Uut).
Família do Carbono
O elemento Carbono, utilizado para o nome da família possui algumas propriedades que o diferem dos outros elementos como o fato de ser alotrópico e formar várias ligações. Essa família é composta pelos elementos Carbono (C), Germânio (Ge), Silício, (Si), Estanho (Sn), Chumbo (Pb) e Urunquadio (Uuq).
Família do Nitrogênio
Dos elementos dessa família, apenas o Nitrogênio possui uma molécula diatômica. Essa família é formada pelos elementos Fósforo (P), Nitrogênio (N), Arsênio (As), Bismuto (Bi), Antimônio (Sb) e Ununpentio (Uup).
Calcogênio
Essa família é composta por qualquer elemento químico do grupo 6A ou 16 da tabela periódica. Seu nome significa 'originário do cobre' e vem do grego 'khalkos' (cobre) e 'genos' (família de origem nobre). Possuem elementos não-metais e um único elemento radioativo que é o Polônio. Ele é formado pelos elementos Oxigênio (O), Telúrio (Te), Enxofre (S), Polônio (Po), Selênio (Se) e Ununhexium (Uuh).
Halogênio
Essa família é formada pelos elementos do grupo 7A ou 17 que são não-metais. São elementos capazes de formar sais. São elementos muito oxidantes e reativos com metais e não-metais, gases nobres e outras substâncias. É preciso ter cuidado com os elementos dessa família, pois eles são tóxicos e reativos e podem causar danos aos seres vivos. Os elementos que fazem parte dessa família são o Fluor (F), o Cloro (Cl), o Bromo (Br), o Iodo (I), o Astatínio (At) e o Ununséptio (Uus).
Gases Nobres
Essa família é formada pelos elementos do grupo 18 ou 0/8A e elementos pouco reativos e difíceis de se combinarem com outros átomos. Eles estão presentes em grande quantidade na atmosfera terrestre. Eles podem formar compostos com metais. Os elementos que fazem parte do grupo são Argônio (Ar), Hélio (He), Neônio (Ne), Xenônio (Xe), Criptônio (Kr), Radônio (Rn) e Ununóctio (Uuo), um gás que ainda não foi descoberto.
Propriedades Periódicas
As propriedades dos elementos químicos são as características que definem o local em que estarão na tabela periódica, pois eles são classificados de acordo com esses critérios, sendo modificados de acordo com o número atômico. São elas:
Raio Atômico: propriedade que identifica o tamanho do átomo, que é a distância entre o núcleo do átomo e a eletrosfera. Existem dois critérios para definir o tamanho de um átomo, o primeiro é a quantidade de níveis que um átomo possui e o segundo é a quantidade de prótons, quanto maior, maior será a atração sobre os elétrons. O Césio é o elemento químico que possui o maior raio atômico da tabela periódica.
Energia de Ionização: é a energia indispensável para retirar um ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. Dependendo do tamanho do átomo essa energia varia. Se for pequeno, há pouca energia de ionização. Para os elementos de uma mesma família, essa energia aumenta de baixo para cima. Já no mesmo período a energia aumenta da esquerda para a direita.
Potencial de Ionização: é a energia indispensável para retirar um elétron de um átomo isolado no estado gasoso. Assim, esse potencial irá depender do tamanho do átomo. Quanto maior, menor é seu potencial de ionização.
Afinidade Eletrônica: tipo de energia liberada por um átomo isolado que está no estado gasoso durante a captura de um elétron. Numa família ou período, se o raio for menor, a afinidade eletrônica é aumentada.
Eletronegatividade: é a atração de um átomo para receber elétrons em uma ligação química. Ela ocorre de baixo para cima e da esquerda para a direita na tabela periódica.
Eletropositividade: é a perda de elétrons de um átomo em uma ligação química. Quanto mais perda ele tiver, maiores serão as chances de ele ter o caráter metálico. Na tabela periódica, a eletropositividade aumenta da direita para a esquerda nos períodos e nas famílias de cima pra baixo.
O ÁTOMO - MODELOS ATÔMICOS
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